data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Na espera por um kit de alimento ou higiene, os cidadãos respeitavam um distanciamento padrão
Aproximadamente 615 famílias de Santa Maria foram beneficiadas, nesta sexta-feira, pelo Projeto Nações em Ação, com a doação de kits de alimentos e higiene. Os itens foram distribuídos durante a tarde.
Ao longo do ano, a instituição atende 44 crianças e adolescentes de 6 a 15 anos em situação de vulnerabilidade social, no turno inverso às aulas, onde elas recebem café da manhã, almoço, lanches, ceia, reforço escolar, participam de recreações pedagógicas e esportivas e têm acesso a atendimento psicológico e social. Com as atividades suspensas em função da pandemia de coronavírus, o projeto passou a doar cestas básicas às famílias atendidas.
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Para sexta-feira, a equipe do Nações em Ação pediu que cada integrante do projeto indicasse outras dois para receber as doações. Em cada kit, as famílias receberam arroz, feijão, massa, leite, frango, café, farinha de trigo, farinha de milho, fermento, biscoitos, óleo de cozinha, achocolatado, entre outros alimentos.
Na tarde solidária, também houve distribuição de itens de higiene adulta e infantil, como pomada para assaduras, fralda, sabonete, lenço umedecido. Os contemplados receberam, ainda, material de proteção contra a Covid-19, como máscaras.
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Conforme a presidente da entidade, Rose Flores, a arrecadação é feita com o auxílio de parceiros, a exemplo do Coletivo Coca-Cola, Mesa Brasil Sesc e o Templo das Nações. Ela comenta que a instituição recebe, também, contribuições de outros voluntários.
- As atividades do projeto pararam, mas a equipe continua aqui durante a semana para prestar apoio às famílias. Temos doado alimentos desde que a pandemia começou. Pedimos que as pessoas continuem contribuindo - comenta Rose.
Coordenadora do projeto, Marta Wonters Dias percebe, no dia a dia, o impacto que a crise financeira tem gerado à população de baixa renda da cidade.
- A fome é muito grande. Não houve um dia em que pessoas não chegaram no projeto pedindo alimento. Às vezes, muitos vem chorando. As empresas fizeram alguns cortes, como em tickets alimentação por exemplo, e as famílias dependiam muito disso - diz Marta.
*Colaborou Rafael Favero